domingo, 31 de outubro de 2010

MENSAGEM DO DR. BEZERRA


MENSAGEM DO ESPÍRITO BEZERRA DE MENEZES NA 57ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA,RECEBIDA PSICOFONICAMENTE PELO MÉDIUM DIVALDO PEREIRA FRANCO, NA NOITE DE 12/09/2010.


Irmãos espíritas,

Raia novo dia e com ele as bênçãos dos céus iluminando a terra e enriquecendo aqueles filhos transviados do calvário. Jesus estende suas mãos misericordiosas, que nos afagam, saindo dos templos de pedra para caminhar pelas ruas do mundo enxugando o suor dos excluídos, as lágrimas dos desesperados e dando-nos o rumo para o encontro com Ele.
Neste momento, em que a Doutrina Espírita recebe cidadania, de graves preocupações, deve pairar em nossos sentimentos e em nosso discernimento, o que iremos fazer do Espiritismo. O Cristianismo Primitivo experimentou o começo da sua degradação quando se tornou doutrina do Estado e quando começou a dominar as paisagens terrestres. Santo Eusébio, cristão primitivo, asseverava, que o Cristianismo, quando perseguido, proporcionou mártires e heróis, mas, à medida em que foi aceito pelos antigos perseguidores, logo o odor de santidade cedeu lugar ao orgulho, à intemperança.
Até há pouco, éramos, os espíritas, vistos com descaso, com zombaria e sarcasmo. As nossas palavras eram consideradas como alucinações, os feitos da imortalidade como processos psicopatológicos. Mas, agora, alguns ramos da ciência vieram confirmar a grandeza da imortalidade da alma, e as multidões sedentas de paz, ansiando pelo conforto moral, virão bater às nossas portas.
Preparemo-nos, instrumentalizemo-nos para receber os filhos do calvário. Não nos deixemos dominar pela presunção ou permitir que a caridade se nos esfrie no coração.
Abramo-nos ao amor e sirvamos mais e mais. Demonstremos que a doutrina espírita é a síntese da verdade que desce dos céus para a sua humanização na Terra.
Que as nossas lágrimas se transformem em pérolas de gratidão.
Que as nossas dores sejam sublimadas como nosso sacrifício no holocausto do amor.
Evitemos as dissensões, as querelas inúteis, o campeonato da insensatez, os lugares de destaque na comunidade, servindo e amando sem cessar.
Jesus espera. Vamos!
Não relacionemos impedimentos. Abandonemos a lista das dificuldades. Deixemos para trás queixas e lamentações e dentro das perspectivas do vir a ser, cantemos o nosso hino de glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade.
Jesus espera por nós. Vamos a Ele meus filhos!
São os votos dos espíritos espíritas que participam deste magno evento, e do velho amigo paternal e humílimo servidor,
Bezerra.
Muita paz meus filhos


(colaboração de Bia Amaral)

sábado, 23 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
O NOVO LIVRO DE DIVALDO FRANCO FALA DE TSUNAMI E EXTRATERRENOS

Vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração.
( ... )
Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição...
( ... )
As criaturas ( ... ) que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada ( ... ) mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo ( ... ) não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
( ... )
Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.
( ... )
Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
( ... )
Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o establecimento do Reino de Deus nos corações...
Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se...
( ... )
O bem não se detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação divina para a edificação da vida.
( ... )
( ... ) Aproximadamente, quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era, abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a Terra a alcançar o patamar de mundo de regeneração.
É certo que outras equipes já nos haviam precedido para esse mister...
( ... )
Participaríamos de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além...
( ... )
Soava o momento de intensificar o intercâmbio entre os terrícolas e os visitantes de Alcíone...
( ... )
( ... ) nosso mentor falou-lhes: " Em todas as situações, recordai-vos que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso, após as tormentas contínuas que o sacudirão".
" Viestes de outra dimensão para contribuir com o libertador de consciências terrestres e aceitastes a incubência de cooperar na construção da era da paz e do amor"
" Triunfareis, se permanecerdes fiéis ao amor e à fraternidade, abertos à compaixão e à misericórdia."
( ... )
" Tereis que entender os agressores que nunca procuram compreender o outro e sempre se acreditam com a razão..."
( ... )
" Sede bem-vindos à Terra ! Houve um silêncio feito de alegria e esperança ( ... ) os visitantes de bela aparência e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam..."

Extraído do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Filomeno - Editora LEAL e adaptado por José Matos - Brasília - DF - 10.10.2010

(colaboração enviada por Simone Lameira)

domingo, 17 de outubro de 2010

QUARTA ESPECIAL




NUNCA DESISTIR

Parece haver uma conspiração generalizada contra os princípios ético-morais, as realizações nobilitantes, os trabalhos de engrandecimento humano, as obras de benemerência...

*

Fala-se a respeito da violência e da agressividade, dos horrores que se abatem sobre as comunidades, no entanto, sistematicamente, aqueles que repudiam esses comportamentos alienados acomodam-se nos seus interesses e apenas censuram...
Sonha-se com um mundo feliz e propugna-se, verbalmente, pela transformação sócio-moral da Terra, sem embargo, não se vai além do verbalismo ou dos artigos bem urdidos na imprensa, e pouco vivenciados.
Estimula-se o homem ao sacrifício, sem que o sacrifício pessoal assinale a conduta de quem encoraja o outro.
Emocionam-se muitos indivíduos diante daqueles que se exaurem no afã de modificar o estatuto das injustiças sociais vigentes, aberrantes e dominadoras. Oferecem-se, então, ao labor de auxílio sob condições que não abdicam, desejando submeter aqueles a quem admiram ao talante das suas opiniões e experiências, desertando, no entanto, com facilidade, passada a emoção, sem o mínimo respeito pela obra em desenvolvimento.

*

Todos sabem que o preço de um ideal custa o sacrifício do idealista, assim como a qualidade de um empreendimento faz-se avaliada pela profundidade do seu conteúdo, no bem que esparge e nas resistências com que suporta todas as forças que se lhe opõem...
É, portanto, compreensível que haja dificuldades no desempenho das tarefas de elevação da criatura em particular e da sociedade em geral.
O ardor da luta forja o herói e a força da coragem se revela no fragor da batalha.
Quem desiste não passa de candidato sem as credenciais de legítimo combatente.

*

Ana Sullivan poderia ter desistido de educar Helena Keller, ante a obstinação negativa dos pais da educanda e dos imensos limites nos quais a menina se encarcerava.
Pausteur desistiria, se não tivesse o ideal vinculado à coragem de prosseguir, quando a zombaria tentou expulsá-lo dos laboratórios de pesquisa.
Semmelweis poderia ter desistido de buscar a solução para a febre puerperal, em razão de ser expulso da Clínica de Obstetrícia, em Viena, decorrente da intolerância dos seus colegas e do seu diretor.
Francisco de Assis tinha tudo para desanimar e desistir no começo, durante e no término de sua obra espiritual.
Allan Kardec superou imensas barreiras na Sociedade que fundou em Paris para estudar e divulgar o Espiritismo.
Van Gogh, sob tormentos inomináveis, poderia ter desisitido da pintura, todavia, prosseguiu.
Aleijadinho, sob o estupor do mal de Hansen, possuía todas as condições para refugiar-se na desistência da escultura, apesar disso, permaneceu.

*

A relação dos heróis e santos de ontem como de hoje, anônimos como conhecidos, é infindável.
Foi sobre a perseverança deles que o progresso estabeleceu as suas bases vigorosas para abençoar o presente e felicitar o futuro.

*

Não esperes de um mundo conturbado e de homens imperfeitos melhor tratamento, além das refregas que se impõem à tua evolução.
Insta no bem, porquanto não és diferente deles, de modo a exigires o que lhes negas, quando eles esperam receber de ti apoio e compreensão.

*

É fácil desistir, enquanto perseverar é desafio que merece aceitação.
Quem abandona, foge e transfere a oportunidade de realizar, assumindo as conseqüências naturais que advirão.
Dirás que realizarás o mesmo além, depois. Talvez o faças, possivelmente, não.

*

Quem se acostuma a desertar, mais dificilmente permanece, quando chega o momento do testemunho, que jamais deixa de ocorrer.
Faze um compromisso contigo e entrega-te a Deus, perseverando na realização que enfrenta os fatores infelizes deste instante e dedica-te a modificar as paisagens inditosas que predominam nesta hora histórica de dor.
Desistir, nunca!


Fonte: do livro RECEITAS DE PAZ, pelo Espírito Joanna de Angelis,
pelo médium Divaldo P. Franco, Livraria Espírita Alvorada Editora.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

LUZ ACESA


A oração é luz acesa na alma.
Quando oras, os teus pensamentos se renovam e a tua disposição se modifica.
A prece é um vínculo com os Planos Superiores.
Ora e examina a ti mesmo.
Sê mais vigilante.
Não dialogues sem proveito.
Permite-se a emoção das lágrimas, mas também derrama suor.
Lembra-te de Deus com maior frequência e não apenas nos instantes de aflição.
Confia na intercessão divina, mas não pares de trabalhar.
Faze o teu próprio caminho.
Todo problema tem solução.
Jamais te desesperes.

Fonte: mensagem do livro VIGIAI E ORAI, pelo Irmão José, pelo médium Carlos A. Baccelli.

sábado, 9 de outubro de 2010

MENSAGEM DE ÂNIMO

PORQUE O PERDÃO LIBERTA

Por Wanderley de Oliveira
O conceito do perdão como atitude de esquecer o mal que alguém nos fez ou como uma virtude de retomar o relacionamento com o ofensor da mesma maneira que antes da ofensa, são enfoques que necessitam ser reconsiderados, porque perdão não tem nada a ver com amnésia das faltas ou negar a dor emocional para continuar a relação com alguém da mesma maneira.
Por conta dessas duas formas de enxergar o perdão, muitos de nós passamos por problemas graves de exploração emocional por parte do ofensor. Não se utilizando da memória, alegando que esquecemos o fato gerador da mágoa, poderemos passar novamente pela mesma experiência e, negando a dor emocional para manter um relacionamento que nos interessa ou do qual não temos como romper instantaneamente, ficaremos com um peso emocional não transmutado e que poderá nos prejudicar de várias formas.

O perdão que o Evangelho propõe e que os Sábios Guias comentam na questão 886, de “O Livro dos Espíritos”, é o perdão das ofensas, antes mesmo do perdão aos ofensores. Há uma enorme diferença entre perdoar ofensas e ofensores. A ofensa é a dor que trazemos no peito em decorrência da atitude lesiva de outrem contra nós, e o ofensor é o sujeito que intencionalmente ou não foi agente ativo deste processo emocional. A ofensa é o conjunto de sentimentos que derivam do ato lesivo. Entre eles está a raiva, a sensação de injustiça, a dor da decepção e da frustração de sonhos e expectativas. Se não resolvemos conosco estes sentimentos, será infrutífero o ato de procurar o ofensor para o perdão. Concluímos, portanto, que perdoar é algo que começa em nós para depois se expressar na relação. Claro que isso tem variações. Casos, por exemplo, de marido e esposa, relações profissionais e outras tantas formas de conviver, nem sempre o distanciamento físico será possível, e assim a mágoa estará presente no dia a dia sem que tenhamos o tempo que seria desejável, para curar as ofensas e depois criar uma nova relação ou, até mesmo, romper definitivamente com o ofensor.

Nos ambientes religiosos o conceito de perdão como esquecimento automático das faltas tem levado muitas pessoas a viver uma vida emocionalmente miserável, repleta de culpa, raiva contida, tristeza, exploração afetiva e depressão. E o pior… depois que desencarna ainda vai ter que ser tratado no mundo espiritual como enfermo grave. O espírita, nesse aspecto, utiliza do carma para justificar suas dores, sendo que carma não tem nada haver com fazer de conta que não estamos sentindo algo que necessita ser curado em nós. Ao contrário, o carma da mágoa é impulsionador, mobilizador. Vamos refletir neste prisma?
A mágoa é uma experiência muito dolorosa para não ter um sentido divino em nossas vidas. Quem é ofendido está sendo convocado a enxergar algo que não quer ver. Ser magoado significa ter que olhar a vida sobre uma perspectiva que não queríamos ou gostaríamos, significa ter que olhar de forma diferente para nós, para nossas relações ou para a nossa vida como um todo.

Vamos dar um exemplo: uma pessoa confia demais na outra e confia-lhe um bem ou uma empresa. Depois de um tempo que pode ser curto ou muito longo, descobre que a pessoa que ela mais confiava a estava traindo ou destinando indevidamente aquele bem ou aquela empresa. Então, o ofendido se volta contra o ofensor que é a tendência mais comum. Entretanto, ele não percebe que o ocorrido tem haver com ele também. Tem haver, por exemplo, com sua acomodação, com sua preguiça de acompanhar ou gerenciar suas responsabilidades, tem haver com o fato de não saber dizer “não”. Esse caso singelo pode ser percebido com muita freqüência nos relacionamentos. Pais com filhos, chefes com empregados, dirigentes com freqüentadores de Centros Espíritas, enfim, em qualquer nível de convivência. O assunto é muito amplo.

No livro “Quem Perdoa Liberta”, o autor José Mario, deixa bem claro que o Grupo X, um grupo espírita no qual é tecido o enredo da obra, faltou o perdão pela perspectiva da misericórdia. Isso levou o grupo às piores conseqüências de dor e separação. A misericórdia é a atitude de romper com os fios da mágoa através do movimento de focar a vida mental no melhor que o outro é. Quem consegue aplicar a misericórdia, além de proteger das ofensas contra si, enobrece sua atitude não criando elos com a dor emocional da ofensa e seus reflexos em nossas vidas, libertando-se para um estágio de vida rico de atitudes sadias e educativas, defensivas e fortalecedoras.
Impossível esgotar o tema. Fiquemos com essas considerações a título de debate. Nada conclusivo. A idéia é só mesmo a de abrir o tema para o estudo e a conversa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PALESTRAS DE OUTUBRO


PALESTRAS PÚBLICAS
CASA DO CAMINHO
Estr. Barra Mansa x Bananal, 2801 - km 4
Cotiara - Barra Mansa/RJ
aos sábados - 19h30


OUTUBRO/2010
02
A Eficácia da Prece - RONI
(O Evangelho seg. o Espiritismo - Cap. XXVII)

09 A Educação Espírita para a Criança - FERNANDO

16 Os Trabalhadores da Última Hora - HERCILIA
(O Evangelho seg. o Espiritismo - Cap. XX)

23 Muito se pedirá àquele que muito recebeu - SALETE
(O Evangelho seg. o Espiritismo - Cap. XVIII)

30 Laços de Família - ÂNGELA
(O Evangelho seg. o Espiritismo - Cap. XXII)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.
Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.
Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".
Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente".
O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".
A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.
O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.
Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.
Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.
Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".
Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.
Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.
Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália.


domingo, 3 de outubro de 2010

KARDEC, 206 ANOS


Como biografia de Kardec, narramos o discurso de Camille Flammarion no funeral do Codificador:

"É sob o golpe da dor profunda causada pela partida prematura do venerável fundador da Doutrina Espírita, que abordamos a nossa tarefa, simples e fácil para as sua mãos sábias e experimentadas, mas cujo peso e gravidade nos acabrunhariam se não contássemos com o concurso eficaz dos bons Espíritos e a indulgência dos nossos leitores.
Quem, entre nós, sem ser taxado de presunçoso, poderia se gabar de possuir o espírito de método e de organização dos quais se iluminam todos os trabalhos do mestre? Sua poderosa inteligência podia concentrar sozinha tantos materiais diversos, e triturá-los, transformá-los, para se derramarem em seguida como orvalho benfazejo, sobre as almas desejosas de conhecerem e de amarem.
Incisivo, conciso, profundo, sabia agradar e se fazer compreendido, numa linguagem ao mesmo tempo simples e elevada, tão longe do estilo familiar quanto das obscuridades da metafísica.
Multiplicando-se sem cessar, pudera, até aqui, bastar a tudo. Entretanto, o crescimento diário de suas relações e o desenvolvimento incessante do Espiritismo faziam-lhe sentir a necessidade de acompanhar-se de alguns ajudantes inteligentes, e preparava, simultaneamente, a organização nova da Doutrina e de seus trabalhos, quando nos deixou para ir, num mundo melhor, colher a sanção da missão cumprida, e reunir os elementos de uma nova obra de devotamento e de sacrifício.
Ele era só!… Chamar-nos-emos legião, e, por fracos e inexperientes que sejamos, temos a íntima convicção de que nos manteremos à altura da situação, se, partindo dos princípios estabelecidos e de uma evidência incontestável, nos fixarmos em executar, tanto quanto nos seja possível, e segundo as necessidades do momento, os projetos de futuro que o próprio Sr. Allan Kardec se propusera cumprir.
Enquanto estivermos nesse caminho, e que todas as boas vontades se unirem num comum esforço para o progresso intelectual e moral da Humanidade, o Espírito do grande filósofo estará conosco e nos secundará com a sua poderosa influência. Possa ele suprir a nossa insuficiência, e possamos nos tornar dignos de seu concurso, em nos consagrando à obra com tanto devotamento e sinceridade, senão com tanto de ciência e de inteligência!
Escrevera sobre a sua bandeira estas palavras: Trabalho, solidariedade, tolerância. Sejamos, como ele, infatigáveis; sejamos, segundo os seus desejos, tolerantes e solidários, e não temamos em seguir o seu exemplo repondo vinte vezes entre as mãos os princípios ainda discutidos. Apelamos a todos os concursos, a todas as luzes. Tentaremos avançar com certeza antes que com rapidez, e os nossos esforços não serão infrutíferos, se, como disso estamos persuadidos, e como lhe seremos os primeiros a dar o exemplo, cada um se empenhar em cumprir o seu dever, colocando de lado toda questão pessoal para contribuir ao bem geral.
Não poderíamos entrar sob auspícios mais favoráveis na nova fase que se abre para o Espiritismo, do que fazendo os nossos leitores conhecerem, num rápido esboço, o que foi, toda a sua vida, o homem íntegro e honrado, o sábio inteligente e fecundo, cuja memória se transmitirá aos séculos futuros, cercada da auréola dos benfeitores da Humanidade."

Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família que se distinguiu na magistratura e na advocacia, o Sr. Allan Kardec (Hippolyte-Léon-Denizard Rivail) não seguiu essa carreira. Desde sua primeira juventude, sentia-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum (Suíça), tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor, e um dos zelosos propagadores do seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.

Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino pelo seu caráter e as suas aptidões especiais, desde a idade de quatorze anos, ensinava o que sabia àqueles de seus condiscípulos que tinham adquirido menos do que ele. Foi nessa escola que se desenvolveram as idéias que deveriam, mais tarde, colocá-lo na classe dos homens de progresso e dos livres pensadores.

Nascido na religião católica, mas estudante em um país protestante, os atos de intolerância que ele teve que sofrer a esse respeito, lhe fizeram, em boa hora, conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou no silêncio durante longos anos, com o pensamento de chegar à unificação das crenças; mas lhe faltava o elemento indispensável para a solução desse grande problema.

O Espiritismo veio mais tarde lhe fornecer e imprimir uma direção especial aos seus trabalhos.
Terminados os seus estudos, veio para a França. Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral, e, o que é característico, as obras de Fénélon, que o seduziram particularmente.

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academie Royale d’Arras, que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre esta questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”

De 1835 a 1840, fundou, em seu domicílio, à rua de Sèvres, cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.; empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um bem pequeno número de inteligências se aventurava a entrar nesse caminho.

Constantemente ocupado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso para aprender a contar, e um quadro mnemônico da história da França, tendo por objeto fixar na memória as datas dos acontecimentos notáveis e das descobertas que ilustraram cada reinado.

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores primários e das mães de família (1829); Gramática Francesa Clássica (1831); Manual dos Exames para os diplomas de capacidade; Soluções arrazoadas das perguntas e problemas de aritmética e de geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia, que ele professava no LYCÉE POLYMATHIQUE; Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhado de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de sua aparição, e da qual, recentemente ainda, se faziam tirar novas edições.

Antes que o Espiritismo viesse a popularizar o pseudônimo Allan Kardec, como se vê, soube se ilustrar por trabalhos de uma natureza toda diferente, mas tendo por objeto esclarecer as massas e ligá-las mais à sua família e ao seu país.

“Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, o Sr. Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e se empenhou principalmente em deduzir-lhe as conseqüências filosóficas. Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.

“As suas principais obras sobre essa matéria são: O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica e cuja primeira edição apareceu em 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou a Justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); a Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coletânea mensal começada em 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo objetivo exclusivo era o estudo de tudo o que pode contribuir para o progresso desta nova ciência. O Sr. Allan Kardec nega a justo título de nada ter escrito sob a influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas; homem de um caráter frio e calmo, ele observou os fatos, e de suas observações deduziu as leis que os regem; no primeiro deu a teoria e nele formou um corpo metódico e regular.

“Demonstrando que os fatos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, ele os faz entrar na ordem dos fenômenos da Natureza, e destrói assim o último refúgio do maravilhoso, e um dos elementos da superstição.

“Durante os primeiros anos, em que se duvidou dos fenômenos espíritas, essas manifestações foram antes um objeto de curiosidade; O Livro dos Espíritos fez encarar a coisa sob qualquer outro aspecto; então abandonaram-se as mesas girantes que não foram senão um prelúdio, e que se reunia a um corpo de doutrina que abarcava todas as questões que interessam à Humanidade.

“Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo; a partir desse momento, também, a doutrina fixa a atenção dos homens sérios e toma um desenvolvimento rápido. Em poucos anos, essas idéias acharam numerosos adeptos em todas as classes da sociedade e em todos os países. Esse sucesso, sem precedente, liga-se sem dúvida às simpatias que essas idéias encontraram, mas deveu-se também, em grande parte, à clareza, que é um dos caracteres distintivos dos escritos de Allan Kardec.

“Abstendo-se de fórmulas abstratas da metafísica, o autor soube se fazer ler sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controvertidos, sua argumentação, de uma lógica fechada, ofereceu pouca disputa à refutação e pre-dispôs à convicção. As provas materiais que o Espiritismo dá da existência da alma e da vida futura tendem à destruição das idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina, e que decorre do precedente, é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos, antigos e modernos, e nestes últimos tempos por Jean Reynaud, Charles Fourier, Eugène Sue e outros; mas permanecera no estado de hipótese e de sistema, ao passo que o Espiritismo demonstra-lhe a realidade e prova que é um dos atributos essenciais da Humanidade. Desse princípio decorre a solução de todas as anomalias aparentes da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais; o homem sabe, assim, de onde veio, para onde vai, e por que fim está sobre a Terra, e porque sofre.

“As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pelos homens dos tempos passados que revivem depois de terem progredido; as simpatias e as antipatias, pela natureza das relações anteriores; essas relações, que ligam a grande família humana de todas as épocas, dão por base as próprias leis da Natureza, e não mais uma teoria, aos grandes princípios da fraternidade, da igualdade, da liberdade e da solidariedade universal.

“Em lugar do princípio: Fora da Igreja não há salvação, que entretém a divisão e a animosidade entre as diferentes seitas, e que fez derramar tanto sangue, o Espiritismo tem por máxima: Fora da Caridade não há salvação, quer dizer, igualdade entre os homens diante de Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

“Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último no trabalho, Allan Kardec sucumbiu, no dia 31 de março de 1869, em meio dos preparativos para uma mudança de local, necessitada pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Numerosas obras que estavam no ponto de terminar, ou que esperavam o tempo oportuno para aparecerem, virão um dia provar mais ainda a extensão e a força de suas convicções.

Morreu como viveu, trabalhando. Há muitos anos, sofria de uma doença do coração, que não podia ser combatida senão pelo repouso intelectual e uma certa atividade material; mas inteiramente dedicado à sua obra, recusava-se a tudo o que podia absorver um dos seus instantes, às expensas de suas ocupações prediletas. Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lâmina gastou a bainha.

O corpo se lhe tornava pesado e lhe recusava os seus serviços, mas o seu Espírito, mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, estendia sempre mais o círculo de sua atividade.

Nessa luta desigual, a matéria não poderia resistir eternamente. Um dia ela foi vencida; o aneurisma se rompeu, e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem faltava à Terra; mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações deste século, um grande Espírito ia se retemperar no Infinito, onde todos aqueles que ele consolara e esclarecera esperavam impacientemente a sua chegada!

“A morte, disse ele ainda recentemente, a morte bate com golpes redobrados nas classes ilustres!… A quem virá agora libertar?”

Ele veio, junto a tantos outros, se retemperar no espaço, procurar novos elementos para renovar o seu organismo usado numa vida de labores incessantes. Partiu com aqueles que serão os faróis da nova geração, para retornar logo com eles para continuar e terminar a obra deixada em mãos devotadas.

O homem aqui não mais está, mas a alma permanece entre nós; é um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador infatigável do qual se acresceram as falanges do espaço. Como sobre a Terra, sem ferir ninguém, saberá fazer ouvir a cada um os conselhos convenientes; temperará o zelo prematuro dos ardentes, secundará os sinceros e os desinteressados, e estimulará os tíbios. Ele vê, sabe hoje tudo o que previra recentemente ainda! Não está mais sujeito nem às incertezas, nem aos desfalecimentos, e nos fará partilhar a sua convicção em nos fazendo tocar o dedo no objetivo, em nos designando o caminho, nessa linguagem clara, precisa, que dele fez um tipo nos anais literários.

O homem aqui não mais está, nós o repetimos, mas Allan Kardec é imortal, e a sua lembrança, os seus trabalhos, o seu Espírito, estarão sempre com aqueles que tiverem, firme e altamente, a bandeira que ele sempre soube respeitar.

Uma individualidade poderosa constituiu a obra; era o guia e a luz de todos. A obra, sobre a Terra, nos terá o lugar do indivíduo. Não se reunirá mais ao redor de Allan Kardec: reunir-se-á ao redor do Espiritismo tal como o constituiu, e, pelos seus conselhos, sob a sua influência, avançaremos a passos certos para as fases felizes prometidas à Humanidade regenerada.

(Revista Espírita, maio de 1869).

Material extraído do site www.obraspostumas.com

sábado, 2 de outubro de 2010

NOVO GRUPO DE ESTUDO

PREFÁCIO COMPLETO:
"A vida não cessa.
A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração!
É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna!
É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!...
Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal.
A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade.
Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade.
Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar.
Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão.
Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma.
Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe."
ANDRÉ LUIZ