terça-feira, 31 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

APARÊNCIAS

A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore
que produz bons frutos não é má; porque cada árvore
se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos
dos espinheiros e não se cortam cachos de uva de sobre as sarças...”
(Cap. XXI, item 1.)

     Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.
          Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: ‘‘eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.
          Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.
          Devemos nos analisar como realmente somos.
          Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível de lucidez e crescimento.
         Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.
          Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes, deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.
          A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter exercido muita influência sobre nossas aptidões e até sobre nossa personalidade.
          Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.
         Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las adequadamente.
          Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não encarados de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que estejamos na Terra.
          Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à auto-análise de nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.
          Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos aparentes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas resolvidas interiormente e conscientes de como funciona seu mundo emocional.
         Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores produtoras de frutos realmente bons.

FONTE: do livro RENOVANDO ATITUDES, pelo Espírito Hammed, pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto, Boa Nova Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 1997. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

OS DONS


Narra uma lenda de autor desconhecido que um homem entrou em uma loja e se aproximou do balcão.
Quem estava a atender era uma criatura maravilhosa. Tão bela que parecia uma fada, dessas saídas de um conto infantil.
O homem olhou para os lados e perguntou: O que é que você tem para vender?
Com um sorriso lindo, a jovem respondeu: Todos os dons.
O homem arregalou os olhos, manifestando interesse, e quis saber qual era o preço. Seria muito caro?
Não, foi a resposta. Aqui, nesta loja, tudo é de graça.
Ele olhou, maravilhado, jarros cheios de amor, vidros repletos de fé, pacotes de esperança e caixinhas de sabedoria.
Resolveu fazer o seu pedido: Por favor, quero muito amor, um vidro de fé, bastante felicidade para mim e toda a minha família.
Com presteza, a moça preparou tudo e lhe entregou um embrulho muito pequeno, que cabia na sua mão.
O homem se mostrou surpreso e perguntou outra vez:
Será possível? Está tudo aqui mesmo? É tão pequeno o embrulho!
Sorrindo sempre, a jovem falou: Meu querido amigo, nesta loja, onde temos todos os dons, não vendemos frutos. Concedemos apenas as sementes.

* * *

As sementes das virtudes se encontram em nós. Somos a loja dos dons. O que necessitamos é investir na semeadura.
Se desejamos que frutifique o amor, é preciso que nos disponhamos a amar. E o exercício começa quando executamos bem as tarefas que nos constituem dever. Prossegue no trato familiar, com pais, irmãos, cônjuges e se amplia no rol das amizades.
Depois, atravessa a cerca dos afetos e passa a agir entre aqueles que simplesmente encontramos na rua, no ônibus, no mercado, no banco.
A fé não é adquirida de rompante. Necessita ser pensada, estudada, reflexionada. O exercício inicia com a contemplação da natureza. Os dias frios, os dias quentes, o sol, a lua, as estrelas, as árvores que balançam ao vento e as flores multicoloridas nos jardins.
Alonga-se com a visão dos mundos, das coisas infinitamente pequenas e daquelas infinitamente grandes. A harmonia de tudo nos remete a uma confiança irrestrita, uma certeza inabalável que se chama fé.
A felicidade frutifica quando, plenos de amor e de fé, vivemos cada dia com intensidade, sem igual, saboreando cada minuto como se fosse o único, o último, o derradeiro.

* * *

Mudar é um ato de coragem. É a aceitação plena e consciente do desafio.
É trabalho árduo, para hoje. É trabalho duro, para agora.
E os frutos seguramente virão no amanhã, talvez não muito distante.
Mas, quando temos certeza de estar no rumo certo, a caminhada é tranquila.
Quando temos fé e firmeza de propósito é fácil suportar as dificuldades do dia-a-dia.
Pensemos nisso. Invistamos nas virtudes ainda hoje.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dons, de autor desconhecido e no cap. É preciso sentir a mudança lá dentro, de R. Anatoli Oliynik, do livro Momentos de luz, organizado por Hiran Rocha, v. 1, ed. Kuarup.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PERANTE DESAFETOS


PERANTE DESAFETOS
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos,
que fazeis de mais? Não fazem os publicanos
também assim? – MATHEUS, 5:47


    NÃO FUJA DAQUELES QUE AINDA NÃO APRENDERAM
a irradiar cordialidade e respeito.
        Não fuja de quantos se lhe afigurem sisudos e indiferentes.
        Não fuja daqueles que te magoaram.
        Não se distancie dos que, decisivamente, não o querem bem.

        Recorde: são doentes de longo curso que ainda não descobriram a própria doença ou talvez estejam fazendo o que podem para erradicá-la.
        Emita o melhor de seus sentimentos por eles e a vida se incumbirá do restante.
        Fugir nem sempre significa evitá-los pelo distanciamento, mas guardar nos refolhos do coração a animosidade crônica ou a aversão destruidora.
        Sua atitude leal e sincera, seja no clima da oração ou na irradiação da ternura, poderá auxiliá-los na busca de novas atitudes.
        O amor ao próximo começa na arte de sentir o que puder de melhor pelos que cruzam seu caminho.

        “Que fazeis de mais?”, é a pergunta do Mestre que retumba na profundidade da consciência, solicitando amparo, respeito e desprendimento em favor do bem incondicional.

FONTE: mensagem do livro LIÇÕES DE AUTOAMOR, pelo Espírito Ermance Dufaux, pelo médium Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.

sábado, 14 de janeiro de 2012

AFETIVIDADE


Tudo o que existe tem sua origem no amor - essência fundamental
de todas as coisas que vivem sobre a Terra. A busca do amor
é o principal anseio de todo ser humano.


         Cada um de nós possui uma individualidade original e exclusiva. Utilizando-nos de uma singela metáfora, podemos dizer: "Toda vez que Deus cria um Espírito, Ele quebra o molde".
        A alma passa por um grande número de encarnações no curso dos séculos, sendo diversificadas suas experiências na área da afetividade. Como resultado disso, o Espírito adquire, nesse processo, um conjunto peculiar de conhecimentos, ou seja, vive inúmeras situações e ocorrências na noite dos tempos.
        Não somos o que pensamos. Somos o que sentimos.
       A busca do amor é o principal anseio de todo ser humano. Ele é legítimo e saudável, e nos incentiva ao despertar da inteligência e dos talentos inatos, a fim de criarmos, renovarmos e crescermos, quer no campo da religião, da filosofia, quer no campo da ciência, da arte e em outros tantos setores do desenvolvimento humano.
        Tudo o que existe tem sua origem no amor - essência fundamental de todas as coisas que vivem sobre a Terra.
        O ponto de partida de todas as ações humanas é a alma - nosso mais profundo centro amoroso -, que transmite energeticamente a afetuosidade para nossos sentidos físicos periféricos, isto é, para o nível físico-sensitivo.
        A aspiração do amor causa em inúmeros indivíduos uma sensação de inadequação ou medo; por esse motivo, eles a reprimem, de modo inconsciente ou voluntário. No entanto, apesar de tentarem recalcar ou "apagar" a emoção, eles nunca conseguirão silenciar por muito tempo o sentimento amoroso que flui da intimidade da própria alma.
        Nosso grande equívoco é acreditar que o desejo de amar é motivo de fraqueza, vergonha, submissão ou domínio. Esse anseio, quando reprimido, acarreta consequências angustiantes e desastrosas, tanto na área física como na psicológica.
      Os Espíritos não têm sexos "(...) como o entendeis, pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos".

(...)

         No amor ou afetividade está incluída a habilidade de ver e reconhecer a relatividade da vida, em toda a sua validade e seu perfeito equilíbrio. "Entre eles (os Espíritos) há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos".
        A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em "parecer amar", e sim em "amar verdadeiramente". O verniz encobre o mal, mas não o suprime; um sepulcro pintado de branco parecerá menos lúgubre, todavia continuará sendo um sepulcro.
        O hipócrita dissimula ser o que não é, buscando no fingimento uma cobertura para continuar sendo aquilo que de fato quer parecer aos olhos do mundo.
        No lugar em que o amor reina, não há imposição e repressão; onde a imposição e a repressão prevalecem, o amor está ausente. A autêntica afetividade está associada a uma ampliação de consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser caridoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossas amanhã.

FONTE: Trecho do livro OS PRAZERES DA ALMA, pelo Espírito Hammed, pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ONDE ESTÁ DEUS?


Trecho do seminário A Caminho da Luz, com Haroldo Dutra Dias, realizado no Paraná.
Para adquirir o DVD, acesse os links abaixo:
http://www.portalser.org/
http://www.livrariamundoespirita.com.br/index.php

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O ESPIRITISMO EXPLICA

         
          Derramas lágrimas copiosas sobre o corpo inerte do ente querido.
          Entretanto, o Espiritismo explica que a morte não existe, comprovando a continuidade da vida além do túmulo.

          Suportas os golpes da desilusão nos relacionamentos mais promissores.
         Contudo, o Espiritismo explica que a convivência turbulenta, nos dias de hoje, é o reencontro difícil de antigos desafetos.

          Cultivas o desespero diante do familiar com doença incurável.
          No entanto, o Espiritismo explica que o sofrimento, agora, é a reparação oportuna de erros cometidos em vidas passadas.

          Experimentas na alma a revolta perante insinuações e acusações falsas.
         Todavia, o Espiritismo explica que as provações dolorosas são o reflexo de dívidas morais, contraídas outrora.

          Choras o fracasso de teus empreendimentos.
         Entretanto, o Espiritismo explica que a derrota atual é o remédio amargo para as inconsequências de tuas vitórias, em outros tempos.

         Acumulas decepções com as dificuldades, os conflitos e as atitudes menos nobres, no lar e na órbita de tua parentela.
        Contudo, o Espiritismo explica que as perturbações da emoção e as limitações intelectuais são processos regeneradores de desvios pretéritos, nos campos do sentimento e da inteligência.

         Condenas e ridicularizas a fé, alegando que a crença na Divindade é fuga da razão.
       Todavia, o Espiritismo explica que deves compreender para crer, ensinando-te a conquista da fé raciocinada.

                                                                      <><><><><>

 
          Nas vicissitudes de teu caminho, a Doutrina Espírita é a benção de todas as horas, restabelecendo a simplicidade da Boa Nova e ampliando o entendimento da verdade evangélica.
        Antes, ciente de tuas imperfeições, insuperáveis em uma única existência, temias a punição eterna, enxergando no Poder Divino o juiz implacável e caprichoso.
         Hoje, porém, o Espiritismo revive a palavra autêntica de Jesus e te explica, com toda a lógica e bom senso, que Deus é sempre misericórdia e amor.

FONTE: do livro VIVENDO O EVANGELHO, comentário ref. ao capítulo II, item 7, pelo Espírito André Luiz, pelo médium Antônio Baduy Filho, IDE Editora.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SER FELIZ


“... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do
homem, e que só nela, e numa só existência, lhe é permitido atingir o
mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e
enganam aqueles que os escutam...”
(Capítulo 5, item 20.)

          As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
          Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
          Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
          No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.
          Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.
          Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
          A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
          O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
          Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros étambém a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
          É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.
          Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória ànossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais. Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.
          Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.

FONTE: do livro RENOVANDO ATITUDES, pelo Espírito Hammed, pelo médium Francisco do Espírito Santo, Boa Nova Editora e Distribuidora de Livros Espíritas.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

GRUPOS DE ESTUDO 2012

           Ano novo, vida nova! Novas oportunidades, hora de recomeçar! A hora é agora!
           Inscreva-se num curso ou confirme sua inscrição num curso já iniciado.
           São 8 grupos de estudo em funcionamento à espera de sua participação.
          É fundamental que todos se esforcem para estudar e aprofundar seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita, para que se beneficiem dos ensinamentos revelados pelo Espírito da Verdade. Esforcem-se pela sua reforma íntima, pelo seu crescimento interior, sempre na busca do autoconhecimento e pela prática do amor ao próximo como a si mesmo. A Casa do Caminho e a Fundação Esperança estão de braços abertos para recebê-los, com muito amor e  o carinho de sempre.
           Abaixo, a grade dos Grupos de Estudo para 2012. É escolher e participar!


RECOMECEMOS


"Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho." - Jesus (Mateus, 9 : 16.)


Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.


Entretanto, recomeçar é benção na Lei de Deus...


A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer : "Se quiseres, podes recomeçar ".


Disse, porém , o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.


Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições inúteis.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos , todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real...

EMMANUEL

FONTE: do livro "Palavras de Vida Eterna", Emmanuel (Espírito), Francisco C. Xavier (psicografia)
(No original: "Deita fora as aflições improfícuas")

O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

domingo, 1 de janeiro de 2012

LÉON DENIS

Léon Denis em 1870

           Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de Março de 1927) foi um filósofo espírita e um dos principais continuadores do Espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a idéia da sobrevivência da alma e suas conseqüências no campo da ética nas relações humanas.

                Autodidata, tendo mostrado inclinações literárias e filosóficas, aos 18 anos travou contato com O Livro dos Espíritos e tornou-se adepto da Doutrina Espírita. Desempenhou importante papel na sua divulgação, enfrentando as críticas do positivismo materialista, do ateísmo e a reação do Catolicismo. Foi ainda membro atuante da Maçonaria.[1]
                Em 1899 participou do II Congresso Espírita Internacional. Participou ainda do Congresso Espírita de Bruxelas (Bélgica).
               A partir de 1910 a sua visão começou a diminuir, mas isso não impediu que prosseguisse no trabalho de defesa da existência e sobrevivência da alma. Logo depois da Primeira Guerra Mundial, aprendeu a linguagem Braille.
                Em 1925 foi aclamado presidente do Congresso Espírita Internacional (Paris), no qual foi formada a Federação Espírita Internacional.
               A sua grande produção na literatura espírita, bem como o seu caráter afável e abnegado, valeram-lhe a alcunha de Apóstolo do Espiritismo.
               Ao longo de sua vida manteve estreita ligação com a Federação Espírita Brasileira, tendo sido aprovada por unanimidade a sua indicação para sócio distinto e Presidente honorário da instituição (1901)[2]
               Léon Denis afirmou que "a verdade assemelha-se às gotas de chuva que tremem na extremidade de um ramo; enquanto ali estão suspensas, brilham como diamantes puros no esplendor do dia; quando tocam o chão, misturam-se com todas as impurezas. Tudo o que nos chega do Alto corrompe-se ao contato com a terra; até o íntimo do santuário o homem levou suas paixões; as suas concupiscências, as suas misérias morais. Assim em cada religião o erro, fruto da terra, mistura-se à verdade que é o bem dos céus"[3].
Citações
“ Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo luminoso do céu.. ”
—Léon Denis, no seu livro Depois da Morte.
Principais obras
Dentre suas obras, destacam-se:
• Cristianismo e Espiritismo (FEB)
• Depois da Morte (FEB)
• Espíritos e Médiuns (CELD)
• Joana D'Arc, Médium (FEB)
• No Invisível (FEB)
• O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB)
• O Espiritismo e o Clero Católico (CELD)
• O Espiritismo na Arte (Lachâtre)
• O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD)
• O Grande Enigma (FEB)
• O Mundo Invisível e a Guerra (CELD)
• O Porquê da Vida (FEB)
• O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB)
• O Progresso (CELD)
• Provas Experimentais da Sobrevivência
• Socialismo e Espiritismo (O Clarim)
1.↑ Léon Denis e a Maçonaria, de Eduardo Carvalho Monteiro
2.↑ CARNEIRO, 1996:56.
3.↑ Léon Denis. Depois da Morte e a existência da Reencarnação, p.14-15. São Paulo: Editora HEMUS, 1972.

Fonte: Wikipédia