O personalismo é o grande adversário da causa do amor.
Consideremo-lo em uma metáfora como a lupa do orgulho voltada na direção do eu, ampliando, exageradamente, o valor pessoal.
Um estado no qual a mente está mais voltada para os apelos do ego em negação aos ditames da consciência.
O fio condutor de seus nocivos reflexos é a paixão pela importância individual que supomos possuir.
Sua ação desorganiza o departamento mental da imaginação e projeta na vida as imagens de si mesmo pelas quais nasce o "império do eu", encarcerando-nos no automatismo do egoísmo.
Não vivemos imunes ao personalismo.
Ele constrói psiquicamente a identidade pessoal e a participação no meio onde vivemos; o problema é o excesso da importância que conferimos ao eu, perdendo o controle e tomando-se um vício, o vício do "amor" próprio.
Ver o mundo pela ótica individual é uma necessidade para aquisição de valor pessoal, contudo, o apego intransigente às próprias concepções, sem abertura para a permuta e ampliação das experiências individuais, é que torna uma questão grave de conduta nas relações junto aos grupos de convivência.
Por milênios estamos vivendo essa experiência.
Hoje, sob as alvíssaras da renovação íntima, assumiu proporçõesde um grande desafio a ser superado em favor da causa espírita que abraçamos.
Fonte: livro MEREÇA SER FELIZ, pelo Espírito Ermance Dufaux
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