Sem dúvida, mediunidade é importante, mas não mais importante que qualquer outra atribuição de serviço que nos tenha sido designada.
A idéia do bem carece de mãos ativas e operosas para concretizar-se.
O médium espírita deve priorizar a bondade, a faculdade de ser bom e não apenas a sua condição de instrumento entre os Dois Planos da Vida.
Que o médium jamais se julgue dispensado, ele mesmo, de arregaçar as mangas e vivenciar a mensagem que flui por seu intermédio! O médium que apenas se faz intérprete do pensamento dos espíritos é comparável a mero tradutor de idiomas...
A mediunidade que materializa as boas obras é a mais alta de todas as faculdades de que alguém possa se fazer portador. A árvore, consoante as palavras do Divino Mestre, se identifica pelos seus frutos...
Mediunidade há, bela e frondosa, mas que, à semelhança da figueira da parábola, está sempre despojada de frutos; os que dela se aproximam, na esperança de algo colher, sempre se retiram decepcionados...
FONTE: do livro DOUTRINA VIVA, pelo Espírito Chico Xavier, pelo médium Carlos A. Baccelli.
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