quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

"E disse: Um certo homem tinha dois filhos".
Lc 15:11
Este homem representa, na parábola, Deus, que Jesus chamava carinhosamente de Pai, e os dois filhos, todos os seres humanos.

Representam cada ser humano em sua individualidade e, ao mesmo tempo, a diversidade dos seres humanos, cada um com suas características mais marcantes.

A Casa do Pai representa a nossa própria essência divina, o Ser Essencial que somos.


Temos, como irmãos em humanidade, aqueles que estão mais identificados com a postura do filho mais novo vivenciando sua primeira fase, na qual busca os prazeres efêmeros ligados ao ego e vivencia intensamente o desamor, até entrar em sofrimento, representando a identificação com as negatividades do Ego.

Temos aqueles que se identificam mais com a postura do filho pródigo em sua segunda fase, na qual se arrepende dos males praticados e retorna à Casa do Pai, isto é, faz o auto-encontro, no qual se identifica, novamente, com a própria essência divina, e, consequentemente, volta à comunhão com Deus.


E muitos se encontram em plena identificação com o filho mais velho. Estão, aparentemente, desenvolvendo o amor, mas que, na realidade, é pseudo-amor. O desamor está oculto pelo pseudo-amor, representando a identificação com as máscaras do Ego.


Mas, de uma forma geral, todos temos mais ou menos intensamente as três posturas durante a nossa trajetória de vida, tanto numa mesma encarnação, mas, principalmente, nas várias encarnações sucessivas.

(trecho extraído do livro SAÚDE ESPIRITUAL, de Alírio Cerqueira Filho)

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