Cap. VII - 11
A Doutrina Espírita sofre agressões a seus princípios, em virtude da ação insensata de seguidores incautos.
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Dirigentes rendem-se ao culto da personalidade e fogem ao bom senso, semeando aflição e inegurança no meio doutrinário.
Intelectuais cultivam superioridade arrogante, constrangendo companheiros e embaraçando instituições.
Voluntários nas atividades assistenciais trocam a humildade de servir com dedicação pelo orgulho de servidores exigentes, perturbando o trabalho solidário em favor dos necessitados.
Escritores e psicógrafos permutam a prudência do aprendizado seguro e paciente pela vaidade apressada, publicando páginas de conteúdo infiel à Codificação Espírita.
Médiuns curadores barganham a prece simples com recursos fluídicos pelo exibicionismo onipotente, prometendo curas impossíveis e desviando enfermos do tratamento correto.
Irmãos, situados nas áreas de pesquisa, menosprezam as lições do Evangelho e deixam-se envolver pelas teorias científicas da época, úteis e preciosas, mas por ntureza renováveis na marcha da evolução.
Doutrinadores esquecem a palavra fraterna e consoladora, assumindo a posição de censores e dificultando a paz daqueles que lhes buscam a orientação e socorro.
Jovens interpretam a seu modo a transformação moral, seguindo condutas em desacordo com a realidade do Espírito.
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Essas distorções nascem, muitas vezes, em centros de estudos respeitáveis, onde os adeptos fazem a leitura da Codificação Kardequiana, moldando-a às próprias idéias e apregoando conclusões incompatíveis com os princípios doutrinários.
O espírita tem a liberdade de pensar o Espiritismo e oferecer a colaboração de suas reflexões, mas convém que não esqueça o respeito a Kardec.
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