quarta-feira, 19 de agosto de 2009

INTERIORIZAÇÃO


"Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma."
O Livro dos Espíritos - Questão 919

Imaginemos que um excelente engenheiro fora convidado por uma empresa para fazer uma reforma na parte interna de suas dependências.
Seria viável chamá-lo à porta de semelhante edificação e solicitar-lhe imediatamente um planejamento da tarefa, sem que ele conheça os mínimos detalhes que a compõem?

Essa comparação pode ser trazida para a vida íntima.
Que reformas poderemos efetivar em nós, sem o devido conhecimento do que precisa ser transformado?

Conhecer-se é a primeira iniciativa a fim de estabelecermos um acordo de paz interior.
É a via de acesso para chegarmos ao estágio íntimo do bom relacionamento com a sombra, a tal ponto de nos munirmos de condições para uma autêntica mudança.

Conhecer-se é libertar-se da ignorância,
adquirir domínio e poder perante si mesmo.


Essa viagem ao mundo íntimo exige preparo e exercício, sem os quais poderá ser infrutífera e repleta de motivos para o desânimo.

Santo Agostinho oferece-nos um roteiro de viagem seguro e eficaz:
um balanço diário com a assistência de Deus e o "anjo da guarda".
A fórmula é simples, mas essencial.

Fonte: trecho inicial do cap. 12, do livro MEREÇA SER FELIZ, de Ermance Dufaux

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