Por Wanderley S. Oliveira
A educação, assim como todas as áreas do conhecimento humano, passa por mudanças rápidas e profundas. A escola moderna, mais que nunca, vem atualizando seus métodos de ensino em função das necessidades emergentes do ser humano nos dias de hoje.
Um ponto fundamental nesse cenário é o próprio conceito de educação que foi construído ao longo dos séculos, focado em transmitir conhecimento. Percebe-se hoje que isso necessariamente não é educação, mas sim uma ferramenta educacional chamada instrução. Educar vai muito além de armazenar saberes. A prova disso é que hoje temos uma sociedade intelectualizada e primariamente capacitada em valores e habilidades que sejam suficientes para propagar a justiça, o bem e a ética.
Um ponto fundamental nesse cenário é o próprio conceito de educação que foi construído ao longo dos séculos, focado em transmitir conhecimento. Percebe-se hoje que isso necessariamente não é educação, mas sim uma ferramenta educacional chamada instrução. Educar vai muito além de armazenar saberes. A prova disso é que hoje temos uma sociedade intelectualizada e primariamente capacitada em valores e habilidades que sejam suficientes para propagar a justiça, o bem e a ética.
Uma pergunta tornar-se imprescindível, a nós espíritas, diante deste contexto social:
temos acompanhado esse ciclo de progresso?
Estamos educando espiritualmente o ser humano que busca o Espiritismo?
O conhecimento espírita colabora na formação de homens de bem ou apenas oferece subsídios informativos sobre assuntos espirituais?
Somente a poder de conhecimento espírita consegue-se oferecer condições ao ser humano para ser mais feliz e capaz de promover sua libertação consciencial?
Divulgação ou educação?
Começa a ficar mais claro que anos e mais anos de instrução doutrinária não são sinônimos de paz interior ou conduta moralizada. É comum amealharmos décadas de Espiritismo e, ainda assim, trazer a alma aflita e conturbada. Constata-se após um longo período de intensa divulgação da doutrina que a instrução não foi suficiente para apontar soluções aos dramas íntimos da vida emocional.
Falta um investimento maduro e consciente na aplicação prática da sabedoria do autoconhecimento e, mais que isso, na arte de nos educar para aprender a amar de verdade, inclusive a nós próprios.
Mais que informação espírita, estamos carentes de transformação espírita.
Mais do que ser espíritas que atuam em tarefas, ser homens que ajudam a melhorar a vida em toda parte, incluindo o nosso próprio bem-estar. Mais que instrução doutrinária, precisamos de soluções aplicáveis para erradicar nossas dores, desenvolver nossos talentos e construirmos o homem de bem que Allan Kardec se refere em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XVII, itens um e dois.
Afinal, usando bom senso e amor, nós viemos aqui na Terra foi para isso: superar os sofrimentos, colocar nossa luz para fora, extrair de dentro o ser maravilhoso que todos possuímos latente na intimidade. Quem ainda dorme nos braços da aflição com justificativas de pagar débitos e resgatar faltas corre o risco de enquadrar-se em provas das quais já podia ter saído há bom tempo, além de tornar sua própria existência um mar de tormenta a título de melhoria espiritual.
A divulgação esclarece, mas só a educação pode salvar!
Afinal, usando bom senso e amor, nós viemos aqui na Terra foi para isso: superar os sofrimentos, colocar nossa luz para fora, extrair de dentro o ser maravilhoso que todos possuímos latente na intimidade. Quem ainda dorme nos braços da aflição com justificativas de pagar débitos e resgatar faltas corre o risco de enquadrar-se em provas das quais já podia ter saído há bom tempo, além de tornar sua própria existência um mar de tormenta a título de melhoria espiritual.
A divulgação esclarece, mas só a educação pode salvar!
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