Por Emerson Zanon Granemann
A evolução constante da humanidade nos permite avançar em ideias, interpretações e em seus desdobramentos. Avaliando as transformações do tripé Ciência, Filosofia e Religião que formam o Espiritismo, podemos perceber que é natural a necessidade dos Centros Espíritas se manterem alinhados aos tempos atuais.
A ciência moderna vai quebrando verdades absolutas e particularmente a física quântica vai promovendo a aproximação com o espiritual. A filosofia vai descobrindo novas abordagens de acordo com o grau de evolução da sociedade e promovendo a busca da identidade de cada um. E a religião vai aos poucos se transformando e deixando de lado dogmas, ritos, hierarquias e fundamentalismos para equilibrar razão e emoção como promotora do livre arbítrio.
Interessante citar o resultado de recente pesquisa do site da SER Espírita, cujos resultados apontam algumas tendências sobre a questão. Da pergunta “Qual é a prioridade do Espiritismo no século 21? 86% optaram por responder pela promoção da vida e a contextualização das obras básicas de Kardec. E apenas 14% dos que votaram na enquete apontaram para a ampliação dos trabalhos de desobsessão, comunicação e cura espiritual.
É importante que os participantes dos Centros Espíritas possam ampliar sua visão de mundo e com isso promover ações de mudanças no seu cotidiano levando em conta os aspectos econômicos, políticos, sociais e ecológicos do planeta, da nação e do lugar onde vivem contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos.
Os Centros Espíritas deste século tem como missão atuar como uma verdadeira Universidade do Povo, estimulando o homem a pensar, promover mudanças de atitude e crescimento pessoal dentro dos limites possíveis de cada um dos seus membros.
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