terça-feira, 3 de março de 2009

NEGAÇÃO

Finalizando a série de mecanismos de mascaramentos do ego apresentamos a NEGAÇÃO.
A negação é a recusa em reconhecer aquilo que não se quer ver.
Por exemplo: fingir não se preocupar que o cônjuge esteja sendo infiel, é um tipo de negação muito comum. Outro tipo de negação é a recusa no reconhecimento dos evidentes malefícios do alcoolismo e do tabagismo. Por mais que se conheçam todos os problemas causados por esses vícios, as pessoas continuam bebendo e fumando.
O que comumente se diz: "Esse problema não vai acontecer comigo", como se os problemas só acontecessem com os outros.

"Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha se perdido e achou-se". Aqui Jesus se refere à justiça divina sempre presente para todos os filhos de Deus, quando o Pai chama a atenção do seu filho mais velho para o fato do seu irmão ter revivido, mas este já não o reconhece como irmão, tampouco se alegra com o fato de ele ter retornado à Casa.
A justiça divina é feita de compaixão, de misericórdia. Deus quer que todos os seus filhos revivam, se auto-encontrem e se alegra e regozija quando isso acontece, mas aqueles que vivem cultivando as máscaras não vêem justiça nisso, apenas privilégio com aqueles que, em sua visão, não merecem essa consideração. Eles querem que Deus os tratem melhor do que os outros, pois acham isso justo e não vêem justiça na compaixão. Querem que Deus os cubram de graças por estarem praticando o que acreditam ser obrigação e, aos que não as cumprem, que Deus cubra de desgraças. São as posturas dos "fariseus" de todas as épocas, presentes no seio de todas as sociedades e que grandes dificuldades causam à marcha do progresso da humanidade. Fundamental que todos nós tomemos consciência das máscaras que costumamos usar, para nos libertarmos delas, e possamos entrar na Casa, vivermos em comunhão com Deus como um filho dileto que tem interesses em comum com o Pai, e se alegra e regozija com todas as suas ações.
Fonte: livro SAÚDE ESPIRITUAL, de Alírio de Cerqueira Filho

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