Por que Melindramos?
Por que nos ofendemos?
Por que somos tão suscetíveis em relação a tudo que nos cerca?
Quais as razões de encolerizarmos perante fatos desagradáveis?
Por que ficamos irritados quando somos contrariados?
Iniciemos nossas ponderações conceituando a palavra ofensa.
Existe a ofensa por razões naturais, provenientes do instinto de defesa e preservação. Ou seja, é natural nos ofendermos quando reagimos a algo que nos faça sentir lesados ou ameaçados. Contudo, larga diferença vai entre a ofensa natural e o melindre, que é a reação neurótica às ofensas.
Melindre é o estado afetivo doentio de fragilidade, que dilata a proporção e natureza das agressões que sofremos do meio. Pequenas atitudes ou delicadas situações são motivos suficientes para que o portador do melindre se agaste terrivelmente, fechando-se em corrosivo sistema de mágoa e decepção com os fatos e as pessoas que lhe foram motivo de incômodos e contrariedade.
O que está por trás da grande maioria das ofensas humanas são as contrariedades. Contrariar para a maioria das criaturas significa ser contra aquilo que se espera, ser nocivo aos planos pessoais, ser prejudicial, ser desvantajoso. Nessa ótica, tudo aquilo que não ofereça alguma vantagem na nossa forma de conceber os benefícios da vida é algo inoportuno, indevido, que não deveria ter ocorrido, gerando reações no mundo íntimo, cujos reflexos poderão ser percebidos na criação de sentimentos de pessimismo, infelicidade, desapontamento, animosidade, tristeza e rancor.
Excetuando alguns casos de educação mal orientada na infância, esse “vício de não ser contrariado” foi adquirido pelo Espírito em suas diversas reencarnações, nas quais teve todos os interesses pessoais atendidos a qualquer preço. Assim, a alma passa hoje por uma série de pequenas ou grandes situações na vida, se ofendendo e irritando com quase todas, desde que contrarie seus interesses individualistas.
Por que nos ofendemos?
Por que somos tão suscetíveis em relação a tudo que nos cerca?
Quais as razões de encolerizarmos perante fatos desagradáveis?
Por que ficamos irritados quando somos contrariados?
Iniciemos nossas ponderações conceituando a palavra ofensa.
Existe a ofensa por razões naturais, provenientes do instinto de defesa e preservação. Ou seja, é natural nos ofendermos quando reagimos a algo que nos faça sentir lesados ou ameaçados. Contudo, larga diferença vai entre a ofensa natural e o melindre, que é a reação neurótica às ofensas.
Melindre é o estado afetivo doentio de fragilidade, que dilata a proporção e natureza das agressões que sofremos do meio. Pequenas atitudes ou delicadas situações são motivos suficientes para que o portador do melindre se agaste terrivelmente, fechando-se em corrosivo sistema de mágoa e decepção com os fatos e as pessoas que lhe foram motivo de incômodos e contrariedade.
O que está por trás da grande maioria das ofensas humanas são as contrariedades. Contrariar para a maioria das criaturas significa ser contra aquilo que se espera, ser nocivo aos planos pessoais, ser prejudicial, ser desvantajoso. Nessa ótica, tudo aquilo que não ofereça alguma vantagem na nossa forma de conceber os benefícios da vida é algo inoportuno, indevido, que não deveria ter ocorrido, gerando reações no mundo íntimo, cujos reflexos poderão ser percebidos na criação de sentimentos de pessimismo, infelicidade, desapontamento, animosidade, tristeza e rancor.
Excetuando alguns casos de educação mal orientada na infância, esse “vício de não ser contrariado” foi adquirido pelo Espírito em suas diversas reencarnações, nas quais teve todos os interesses pessoais atendidos a qualquer preço. Assim, a alma passa hoje por uma série de pequenas ou grandes situações na vida, se ofendendo e irritando com quase todas, desde que contrarie seus interesses individualistas.
Esquecer um documento, não ser correspondido em um pedido qualquer, não ter sido escolhido para assumir uma posição pretendida, todos são motivos para a irritação, o desgaste e a animosidade, podendo chegar às raias da ofensa, da mágoa e do desequilíbrio.
Uma faceta das mais comuns desse “estado de suscetibilidade” aos fatos da vida pode ser verificada na “neurose do controle”. Essa “neurose” pode ser considerada como uma maneira de se defender do “vício de não ser contrariado”.
O que importa a todos nós é o enorme trabalho de renovação no campo dos nossos interesses. Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência, fazendo o melhor que pudermos a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para ofensas e ofendidos na doença do melindre.
Leia na íntegra o capítulo 17 – Por que Melindramos?, do livro “Reforma Íntima sem Martírio” (psicografado pelo médium Wanderley S. de Oliveira – pelo Espírito Ermance Dufaux – Série Harmonia Interior)
Uma faceta das mais comuns desse “estado de suscetibilidade” aos fatos da vida pode ser verificada na “neurose do controle”. Essa “neurose” pode ser considerada como uma maneira de se defender do “vício de não ser contrariado”.
O que importa a todos nós é o enorme trabalho de renovação no campo dos nossos interesses. Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência, fazendo o melhor que pudermos a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para ofensas e ofendidos na doença do melindre.
Leia na íntegra o capítulo 17 – Por que Melindramos?, do livro “Reforma Íntima sem Martírio” (psicografado pelo médium Wanderley S. de Oliveira – pelo Espírito Ermance Dufaux – Série Harmonia Interior)
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